Cine Um por Dia: Balzac e a Costureirinha Chinesa

sábado, 9 de abril de 2011

Balzac e a Costureirinha Chinesa

Título original: Balzac et la petite tailleuse chinoise

Direção: Dai Sijie

Gênero: Drama

Tempo de duração: 110 minutos

Ano de lançamento: 2002

Sinopse: Baseado na autobiografia do diretor, que vendeu quase 400 mil exemplares na França e foi traduzida em 25 línguas, sucesso também no Brasil. Em plenos anos 70, dois amigos chineses de 17 anos, são enviados para um campo de reabilitação. O crime? Serem filhos de “burgueses” (um dentista e um médico). Considerados “inimigos do povo”, os meninos são condenados a trabalhos forçados nos confins do Tibet. Tudo muda, no entanto, quando eles conhecem a bela neta do costureiro local e decidem impressioná-la seduzindo-a com histórias de livros ocidentais proibidos, como os romances de Balzac.
Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0291032/
Filmow: http://filmow.com/balzac-e-a-costureirinha-chinesa-t1779/

Torrent (Legenda no arquivo)

5 comentários:

jed9 de abril de 2011 às 10:03
É muito bom!
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soli30 de julho de 2011 às 13:58
Avassalador, como de modo tão simples se pode demonstrar o papel da literatura e o desenvolvimento do livre pensar. A costureirinha é a alma que voa e não se contenta com que se lhe apresenta, ela talvez encarne a nossa possibilidade de resignificar a liberdade frente as sistemas alienantes e alienados, a possibilidade de fazer diferente. Já tinha assistido, mas vale a pena não deixar que ele caia no esquecimento. Viva para postagem e vida longa ao blog.
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Unknown10 de maio de 2013 às 17:06
Cine será que dá para postar esse filme novamente??? Aguardo...abração
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Unknown6 de novembro de 2013 às 19:10
Deixando um link do Filme - Balzac e a Costureirinha Chinesa em AVI - http://www.2downloadz.com/5m5lj47j4f
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Ortodoxia (G. K. Chesterton)

"Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.

Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós".

O Peso da Glória (C. S. Lewis)

"Os livros ou a música em que nos parecia morar a beleza vão trair-nos se neles confiarmos; ela não estava neles, apenas nos vinha por intermédio deles, e o que nos vinha era uma grande saudade. Tudo isso — a beleza, a memória do nosso passado — são belas imagens do que realmente desejamos... Porque eles não são a coisa propriamente dita; são apenas o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos.

Durante alguns minutos tivemos a ilusão de pertencer àquele mundo. Mas agora acordamos e descobrimos que não é assim. Fomos meros espectadores. A beleza sorriu, mas não para receber-nos; o seu rosto voltou-se em nossa direção, mas não para ver-nos. Não fomos aceitos, nem acolhidos, nem fomos convidados para a festa... A sensação de que somos tratados como estrangeiros neste universo, o desejo de nos fazer notar, de encontrar alguma resposta, de vencer o abismo que nos separa da realidade, tudo isso faz parte do nosso segredo inconsolável".