Cine Um por Dia: Satantango (Pedido)

sábado, 27 de agosto de 2011

Satantango (Pedido)

Título original: Sátántangó
Direção: Béla Tarr
Gênero: Drama
Tempo de duração: 450 minutos
Ano de lançamento: 1994
Sinopse: O enredo trata do colapso de uma fazenda coletiva na Hungria perto do fim do comunismo. Várias pessoas na fazenda estão ansiosas para sair com o dinheiro que vão receber para o encerramento da comunidade, mas não ouviram falar que o bom e carismático Irimias, que tinha desaparecido há mais de dois anos e que eles pensavam estar morto, está retornando. Grande parte da trama do filme se concentra no impacto e nas conseqüências do retorno dele à comunidade.
Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0111341/
Filmow: http://filmow.com/satantango-t8243/

Torrent (Legenda no arquivo)

15 comentários:

Zhen27 de agosto de 2011 às 10:42
Cinéfilo, muitíssimo obrigado por atender meu pedido!
Nem tenho muito o que falar sobre esse filme, só assistindo mesmo pra entender!
Muito, mas muito obrigado mesmo.
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Cinéfilo27 de agosto de 2011 às 18:12
Zhen, um grande abraço.
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DanteDaVinci6 de setembro de 2011 às 07:09
Cinefilo podes-me o significado de uma expressão brasileira, dizer de alguma coisa que é: o ó do borogodó? Depois digo-te porque pergunto?
abraço
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Cinéfilo6 de setembro de 2011 às 07:42
Há duas (ou mais) linhas de significado. Uma diz que ó (com acento) é a última letra da palavra borogodó, o fim da expressão. É utilizada para expressar o pior dos piores, mais do que ruim etc. A outra diz que significa o oposto: borogodó tem quatro letras O, se você tirá-las ficará com um monte de consoantes. Então o O seria o máximo, o essencial.

Abraços
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DanteDaVinci6 de setembro de 2011 às 08:38
curioso a mesma expressão poder significar tanto o pior dos piores, como o máximo, o essencial.
Mas acredito que o teu , "tarr, o ó do borogodó", no harmonias de weckmeister no laranja psicodelica foi neste ultimo .

Abraços
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Cinéfilo6 de setembro de 2011 às 08:59
Dante, isso é coisa de brasileiro. O meu comentário expressa a segunda opção. Aqui já postei Almanaque de outono, Condenação, As harmonias..., O homem de Londres e, atendendo pedido, Satantango (ainda não assisti, sete horas e meia de filme - ainda que não precise assisti-lo ininterruptamente - exige um esforço extra).

Abraços
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Cinéfilo6 de setembro de 2011 às 09:30
Dante, vc sabe que só posto filmes que considero bons ou ótimos. As Harmonias... é um filme fantástico. A baleia portadora do mysterium tremendum levou-me a Moby Dick simbolizando o numinoso; o príncipe niilista tem um discurso retomado pelo Coringa interpretado por Heath Leadger (Batman-O cavaleiro das trevas); o carteiro lembrou-me o príncipe de O idiota de Dostoiévski. Só um grande filme é capaz de nos arremessar a outros territórios.

Abraços
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Anônimo12 de maio de 2013 às 08:45
Olá, Cine
Teria como repostar o filme? O link parece quebrado...obrigado

Carlos M.
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Anônimo12 de maio de 2013 às 08:47
Oi, tudo bem?
O links está quebrado, não estou conseguindo baixar em torrent
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R@faiell21 de julho de 2014 às 10:47
Link quebrado de novo...
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008 de abril de 2020 às 22:12
achei neste site para baixar

https://filmestorrentshd.org/cult/satantango-1994/
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Ortodoxia (G. K. Chesterton)

"Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.

Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós".

O Peso da Glória (C. S. Lewis)

"Os livros ou a música em que nos parecia morar a beleza vão trair-nos se neles confiarmos; ela não estava neles, apenas nos vinha por intermédio deles, e o que nos vinha era uma grande saudade. Tudo isso — a beleza, a memória do nosso passado — são belas imagens do que realmente desejamos... Porque eles não são a coisa propriamente dita; são apenas o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos.

Durante alguns minutos tivemos a ilusão de pertencer àquele mundo. Mas agora acordamos e descobrimos que não é assim. Fomos meros espectadores. A beleza sorriu, mas não para receber-nos; o seu rosto voltou-se em nossa direção, mas não para ver-nos. Não fomos aceitos, nem acolhidos, nem fomos convidados para a festa... A sensação de que somos tratados como estrangeiros neste universo, o desejo de nos fazer notar, de encontrar alguma resposta, de vencer o abismo que nos separa da realidade, tudo isso faz parte do nosso segredo inconsolável".