domingo, 7 de fevereiro de 2016

História de Um Massacre

Título Original: Shake Hands With the Devil
Direção: Roger Spotriswoode
Gênero: Drama/Guerra/História
Tempo de duração: 112 minutos
Ano de lançamento: 2007
Sinopse: Filme que conta a história real de um general das Nações Unidas que lutou para amenizar o sofrimento e tentar evitar mais vítimas no genocídio ocorrido em Ruanda em 1994. Romeo Dallaire, um oficial canadense, é enviado pela ONU a Ruanda com o objetivo de evitar que um conflito étnico iminente transforme-se em tragédia. Sua missão é grandiosa, mas seus recursos são poucos. Seus pleitos por ajuda e reforços foram negados. Ele manteve-se heroicamente firme ao seu objetivo e lutando bravamente com as armas de que dispunha, sem poder impedir o genocídio que vivenciou.
Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0472562/

Torrent (Legenda no arquivo)

Um comentário:

  1. Caríssimo,
    Mais uma vez para fora.
    Relevo antes de mais, a diversidade das escolhas, de novo bem acertadas, como é este o caso, que desconhecia. E embora o vá guardar, não tenciono vê-lo. No que toca ao específico enquadramento, já me bastaram o 'Hotel Ruanda', 'Sometimes in April' e 'The last king of Scotland', só para referir os mais recentes, todos eles de evidente qualidade e também com fundamentos verídicos. Mas realmente não vejo interesse em recalcar mais esses lamentáveis acontecimentos, mesmo que igualmente fidedignos. Vivi 23 anos em Angola, aonde cumpri serviço militar. Conheço bem de perto muitos dos horrores que por lá se viveram, concretamente desde os inícios dos anos 60. Tanto aí, como aliás por toda a África (sito, o Congo, p.ex.), os massacres era constante moeda de troca entre as várias etnias, pela rivalidade que sempre houve entre elas. Nós, os chamados 'colonialistas', com o intuito de civilizar e evangelizar esses 'selvagens', acabamos foi por agravar e complicar muitas dessas distensões, conforme bem sabemos. Basta lembrar que é de nossa autoria a 'criação' desses países, sem nos importarmos em os dividir, inclusive membros das mesmas famílias. É salutar termos conhecimento destes testemunhos, mas a verdade é que a chamada 'civilização ocidental', genericamente falando, tem muita (mas mesmo muita) culpa nesse 'cartório', por assim dizer. O que se passa com a situação no 'oriente-médio' é outra face da mesma moeda. Nós chamamo-lhes 'terroristas' (como nós faziamos aos naturais, afinal) eles chama-nos o mesmo que nós antes a eles, 'infiéis' ou então, 'cruzados'. Para não falar nos execráveis antecedentes, a chamada 'escravatura', no qual os portugueses tiveram um tristíssimo destaque, como sabemos. Enfim.
    Saudações cinéfilas e até.

    ResponderExcluir