Cine Um por Dia: O Entardecer de Uma Estrela (Inédito)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Entardecer de Uma Estrela (Inédito)

Título Original: The Evening Star
Direção: Robert Harling
Gênero: Drama/Comédia
Tempo de duração: 129 minutos
Ano de lançamento: 1996

Sinopse: Continuação de Laços de Ternura. Quinze anos após a morte de sua filha Emma, a sexagenária Aurora Greenway (Shirley MacLaine) tenta manter sua família unida. Ela não está tendo muita sorte, pois Tommy (George Newbern) está na prisão, o outro neto Teddy (Mackenzie Astin) tem família mas não se casou e Melanie (Juliette Lewis) é uma eterna revoltada que enfrenta vários problemas particulares. Diante deste quadro só lhe sobra conversar com Rosie Dunlop (Marion Ross), sua fiel governanta, se envolver com Jerry Bruckner (Bill Paxton), um psicólogo, "brigar amigavelmente" com Patsy Carpenter (Miranda Richardson), uma rica conhecida, e rever Garrett Breedlove (Jack Nicholson), o astronauta paquerador com quem teve um affair no passado.

Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0116240/
Filmow: http://filmow.com/o-entardecer-de-uma-estrela-t3099/

Torrent (Legenda no arquivo)

Legenda/Tradução: PAz

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Ortodoxia (G. K. Chesterton)

"Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.

Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós".

O Peso da Glória (C. S. Lewis)

"Os livros ou a música em que nos parecia morar a beleza vão trair-nos se neles confiarmos; ela não estava neles, apenas nos vinha por intermédio deles, e o que nos vinha era uma grande saudade. Tudo isso — a beleza, a memória do nosso passado — são belas imagens do que realmente desejamos... Porque eles não são a coisa propriamente dita; são apenas o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos.

Durante alguns minutos tivemos a ilusão de pertencer àquele mundo. Mas agora acordamos e descobrimos que não é assim. Fomos meros espectadores. A beleza sorriu, mas não para receber-nos; o seu rosto voltou-se em nossa direção, mas não para ver-nos. Não fomos aceitos, nem acolhidos, nem fomos convidados para a festa... A sensação de que somos tratados como estrangeiros neste universo, o desejo de nos fazer notar, de encontrar alguma resposta, de vencer o abismo que nos separa da realidade, tudo isso faz parte do nosso segredo inconsolável".