terça-feira, 1 de maio de 2012

Longford

Título Original: Longford
Direção: Tom Hooper
Gênero: Drama
Tempo de duração: 93 minutos
Ano de lançamento: 2006
Sinopse: Manchester, Inglaterra, início dos anos 60. Ian Brady (Andy Serkis) e a namorada Myra Hindley (Samantha Morton), abusaram sexualmente e assassinaram algumas crianças e são condenados a prisão perpétua, pois a pena capital foi abolida semanas antes. Lord Longford (Jim Broadbent), um fervoroso católico, incansável e veterano advogado britânico que tinha um cargo de destaque no governo, habitualmente visita presidiários, pois crê no perdão e sempre procura vê-los da melhor maneira possível.
Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0759612/
Filmow: http://filmow.com/longford-t13653/

Torrent (Legenda no arquivo)
OU
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
OU
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

Legenda
Baixe

8 comentários:

  1. Longford é mais um dos cristãos que colocaram em prática o ensinamento de “amar o pecador, mas odiar os pecados... Acreditar que todo mundo pode se redimir”. Charles Colson (mais conhecido como Chuck Colson) morreu há poucos dias, foi assessor de Nixon e participou de Watergate, o que o levou a prisão e a conversão ao cristianismo, Chuck deixou o fantástico legado da Prision Fellowship que hoje alcança 113 países ao redor do mundo, auxiliando os presidiários, a família destes e as vítimas. Junte a estes homens que colocaram em prática o ensinamento de “amar o pecador, mas odiar os pecados”, o Dr. C. Everett Koop, Chefe do Departamento de Saúde no governo Reagan, quando a AIDS assolava o país. Koop condenava a promiscuidade sexual, mas empenhou-se na luta contra a doença de uma forma quase que inigualável. A vida desses homens reflete a essência da fé que professavam.

    ResponderExcluir
  2. Estou procurando "No mundo da lua" (Man in the moon). O seu link era para o megaupload. É possível postar novamente?
    Obrigado.
    Leo Madureira

    ResponderExcluir
  3. Léo, link torrent disponibilizado.

    ResponderExcluir
  4. Olá,

    É um equívoco separar o pecado do pecador. O filme o comprova.

    Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Angel,
      não sei se vc lerá uma resposta deste tamanho. Mas o assunto é muito complexo para poucas palavras.
      Abaixo segue um trecho de um livro que escrevi, e deve ser lançado ainda neste ano:
      “Uma coisa é ter uma opinião; outra, bem diferente, é passar um veredicto. Uma coisa é ter uma convicção; outra é condenar a pessoa. Uma coisa é estar repugnado pelos atos do maníaco do parque (e eu estou). Outra totalmente diferente é declarar que sou superior (não sou), ou que ele está fora do alcance da graça de Deus (ninguém está).
      Como escreveu John Stott: “Este (versículo) não é uma intimação a suspender nosso senso crítico, ou renunciar toda censura e reprovação a outros, como algo ilegítimo. É, antes, a proibição de nos levantarmos em julgamento à outra pessoa e condená-la (como seres humanos, não temos o direito de fazê-lo), especialmente quando falhamos em julgar a nós mesmos”.
      Com base neste único ponto, o cristianismo está à parte de qualquer outra religião no mundo. Nenhum outro sistema, ideologia ou religião, proclama o livre perdão e a nova vida a quem nada têm feito a fim de merecê-los.
      Concordar com a idéia de que um homem que violenta e assassina diversas mulheres, possa ser perdoado e libertado por Deus é algo bastante estranho. Mas se isto não ocorre, então não existe evangelho, não há boas novas. Ficamos apenas com a fria e insensível lei.
      Quando alguém perguntou ao teólogo Karl Barth o que ele diria a Adolf Hitler, ele respondeu: “Jesus Cristo morreu pelos seus pecados”. Pelos pecados de Hitler? De John Newton? Do maníaco do parque? A graça não tem limites?
      Você não entende, o maníaco do parque, não merece graça. Não merece misericórdia. Ele não é digno de perdão.
      Não estou dizendo que ele é. Mas, você é?
      Assassinos e estupradores, traficantes e criminosos de guerra, terroristas e prostitutas, pervertidos e gananciosos, o maníaco do parque e Jeffrey Dahmer (o canibal); todos têm a chance de entrar no reino de Deus.
      Mesmo que rejeitemos essa realidade, o coração de Deus não pode ser reduzido ao nosso tamanho. A santidade de Deus é uma mistura de amor, justiça e misericórdia; uma tensão radioativa que penetra pelas frestas de um mundo caído...
      A graça é um símbolo de contradição. Os Evangelhos invertem os papéis. Para a justiça a dose é um homem inocente pregado numa cruz, clamando: “Pai, perdoa-lhes”. Para os homens respeitáveis a dose é uma procissão de coletores de impostos, pródigos, prostitutas, adúlteras e samaritanos. Para os vencedores a dose é transferir o centro das atenções para os pobres e oprimidos.
      Karl Barth, em seu comentário da Carta aos Romanos afirma que o evangelho não se coloca em polêmica com nenhuma doutrina contrária, não disputa credibilidade com teorias, ou descobertas científicas: “o evangelho não é uma verdade ao lado de outras verdades, mas é a verdade que questiona todas as demais verdades. O evangelho é a dobradiça e não a folha da porta”.

      Excluir
    2. O cristão é chamado a fazer essa separação. Se não fizermos a distinção entre o pecado e o pecador, como poderíamos amar o próximo que tenha praticado um crime abominável? A separação não significa ignorar o ato abominável, e sim não usar a veste que não me pertence, afinal não sou o juiz do meu próximo. Amar o pecador é reconhecer a dignidade intrínseca aquele ser humano que carrega a “imagem e semelhança de Deus”, ainda que a imagem esteja suja e o cheiro que exale é a putridão de um crime contra crianças. Jesus disse que veio chamar o que estava perdido, e para aqueles que se imaginaram melhores, utilizou a fina ironia judaica: “Os sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes”.
      Tudo isso tem a ver com a Irresistível Graça, título do livro acima citado.
      Longford faz parte de um time que compreendeu a mensagem da graça de Deus, e foi incompreendido pelos homens e até mesmo por sua própria família. Não acho que o filme comprova que separar pecado do pecador é um equivoco. Veja que a assassina não logrou êxito com o fingimento. E que no final do filme ela confessa: “Estou tentando, Frank. De verdade. Conhecer o seu Deus”. E, nas palavras de Jesus, “nem todo dinheiro do mundo pode pagar o valor de uma alma”. Frank Longford mostrou a face de Deus àquela mulher. Isso é ser cristão. O arrependimento e a conversão é um assunto que sai da esfera de Longford. Ele lançou a semente, se o solo for bom, ela germinará.

      Abraços.

      Excluir
  5. Olá,

    Agradeço a resposta.

    Vejo a verdade sob outra ótica. Penso que as crenças e a fé formam ilusões. Por exemplo, não há nenhuma prova objetiva de que Jesus Cristo, o filho de Deus, tenha existido.

    Não podemos separar corpo e alma, pecado e pecador. Eles formam uma unidade.

    Respeito as pessoas de fé.

    Um abraço.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Qual é a prova objetiva de que Jesus Cristo não tenha existido?

      Os Evangelhos e o livro de Atos servem para atestar alguns achados arqueológicos mas não servem como fonte confiável da existência de um homem chamado Jesus? Vamos ignorar as citações de Cornélio Tácito, Luciano de Samosata, Flávio Josefo (ainda que tenha havido interpolação é comumente aceita que foi parcial), Suetônio, Plínio o Jovem, Tertuliano, Talo, Flegão, Mara-Bar-Serapião, Justino Mártir (que em sua Defesa do Cristianismo enviada ao Imperador Antonio Pio pede que este consulte os Atos de Pôncio Pilatos), os Talmudes e midrash judeus?
      Os livros do Novo Testamento estão preservados em manuscritos datados de pouco mais de cem anos após os originais (alguns fragmentos têm data até mais antiga). Há mais de 24.000 cópias disponíveis. As citações do Novo Testamento pelos pais da Igreja (Justino Mártir, Irineu, Orígenes, Clemente, Tertuliano, Eusébio, Policarpo, Hipólito) são tantas que com exceções de onze versículos todos os outros do NT constam em seus escritos que circularam entre 110 d.C a 260 d.C.
      Em contrapartida, temos somente vinte cópias das obras do escritor romano Tácito, e o manuscrito mais antigo têm data de mil anos depois do período em que ele viveu. O manuscrito mais antigo da obra de Aristóteles é datado depois de 400 anos depois de tê-la escrito. A cópia mais antiga de (Guerras da Gália), de César, é datada de mil anos depois de ter sido produzida. Entre outros documentos o mais próximo da origem é a Ilíada de Homero, que possui 643 cópias e a mais próxima da origem está a 500 anos. Os textos de Platão possuem 7 cópias e a mais próxima da origem está a 1.200 anos. A História de Heródoto tem 8 cópias e a mais próxima do original está a 1.300 anos.

      William F. Albright, um dos grandes arqueólogos da história, era um ateu que se dirigiu a Palestina para desmentir os Evangelhos, mas acabou se convertendo.
      C. S. Lewis (professor de literatura em Oxford), Frank Morrison (advogado inglês que ao investigar minuciosamente os Evangelhos, acabou escrevendo “Quem moveu a pedra?”), Simon Greenleaf, Professor de Direito na Universidade de Harvard (escreveu An Examination of the Testimony of the Four Evangelists by the Rules of Evidence Administered in the Courts of Justice), William F. Albright (arqueólogo que se dirigiu a Palestina para desmentir os Evangelhos), estes inquiridores que se aprofundaram no tema acabaram confessando a fé cristã.
      Isso sem contar o poderoso testemunho de mudanças de vidas miseráveis quando estas pessoas tiveram um encontro com o Senhor. Eu sou uma delas.

      A historicidade do homem Jesus é um assunto que não provoca mais discussões entre acadêmicos conceituados. O Seminário Jesus continua com suas sandices, tentando achar uma agulha no palheiro que permita separar o Jesus da história e o Cristo da fé. Haja Strauss! Hoje, a cosmovisão naturalista tem vários tentáculos, inclusive se traveste de ciência e faz suas vítimas.

      Há alguns bons livros na Biblioteca do Cinéfilo.

      Um forte abraço, Angel.

      Excluir