quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Árvore da Vida (Repostagem)

Título original: The Tree of Life
Direção: Terrence Malick
Gênero: Drama
Tempo de duração: 138 minutos
Ano de lançamento: 2011
Sinopse: Árvore da Vida aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum, e expande a ótica desta rica relação, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.
Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0478304/
Filmow: http://filmow.com/a-arvore-da-vida-t14320

Torrent (Legenda no arquivo)

18 comentários:

  1. Baixando o filme mais aguardado do ano. Tinha q ser das tuas mãos Ó Excelentissímo Cinéfilo. Thank you very much!

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  2. No meio de tanta porcaria festejando violência, drogas, falta de sentido vem Malick explorar a beleza do universo, a glória da criação e a fé. Um tapa na cara dos que tem olhos mas não vêem. Imagem e som nota 10.

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  3. Dom Juan, essa de Excelentissímo foi demais :) Abraços

    Kathleen, tens razão. O meu programa de sábado, junto com a família, é ver esse filme do Episcopal Malick.

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  4. Não te arrependerás Cinéfilo. Vi no domingo passado.
    Um filme frágil e poderoso ao mesmo tempo, tal como a vida. Um filme sensivel, que repele durões, preconcebidos, sensibilidades embotadas, materialistas empedernidos, mas que ainda assim nunca cai no melodrama. o sentimento de perda, a familia, a liberdade de escolha, o bem e o mal, a origem dos seres e do Universo, "a arvore da vida". uma forma completamente original de fazer cinema. O melhor do ano e que se juntará aos grupo dos perfeitos de todos os tempos, os que ficarão na posterioridade. ou se ama ou se odeia. Creio que não é um filme para muitos, e não serão muitos que lhe darão o devido valor, nem que o compreenderão como merece. Mas isso só diz bem do filme.

    Abraço Cinefilo

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  5. Belo filme. Escrevi sobre ele aqui:

    http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/2203802-%C3%A1rvore-da-vida/

    Abraços.

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  6. Obrigada pela proeza, querido! E não deixe que se vá!

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  7. É curioso que as mesmas pessoas que aplaudem cineastas cujas obras ecoam a sua (des)crença, critiquem Malick porque este expõe um pouco da sua crença; como se a única coisa legítima fosse a descrença. É evidente que Malick, um episcopal, trabalha com conceitos judaico-cristãos; mais especificamente com a fé cristã. Há uma citação de uma frase escrita pelo apóstolo Paulo e graça é uma palavra que surgiu no seio cristão.
    “Durante uma conferência britânica sobre religiões comparativas, os estudiosos de todo o mundo estavam debatendo se haveria alguma crença da fé cristã que seria singular, ou sem igual. Eles começaram a eliminar possibilidades... O debate continuou por algum tempo até que C. S. Lewis entrou na sala. O que vocês estão discutindo?, ele perguntou, e ouviu em resposta que seus colegas estavam discutindo a contribuição singular do cristianismo entre as religiões mundiais. Lewis respondeu: Ah, isso é fácil! É a graça”.
    Malick estudou filosofia, gosta de música clássica, observação de aves, astronomia e literatura inglesa. Ele explorou as cavernas antigas do Nepal, subiu nos Alpes, embarcou em longas excursões na Grécia, Escócia e no sul da França. É surpreendente vermos pinceladas do seu amor pela natureza com fundo musical de música clássica sob o solo da sua crença?
    Os personagens, quando confrontados com a dor e o sofrimento, repercutem o pensamento de Jó: “Onde você estava? ... Por que?”. Qual o sentido da vida, do amor e do sofrimento no grande esquema da criação de Deus? Malick não oferece respostas, apenas escolhas. Podemos seguir o caminho da natureza ou o caminho da graça. A natureza é violenta e indiferente à beleza e a dor. A graça nos convida a examinar o mundo com outros olhos. Uma estadia nas poesias de G. M. Hopkins, R. S. Thomas, Denise Levertov, Mary Oliver, Walt Whitman e Emily Dickinson pode ser esclarecedora.
    A Árvore da Vida é uma experiência que exige meditação silenciosa porque nos convida a sondar o tempo, o espaço, a vida, a família, a fé, as dúvidas. Uma geração acostumada com Paulo Coelho, Jackie Chan e Latino considera enfadonho mergulhar no universo de Dostoiévski, Malick e Gorecki.

    A minha opinião completa está em http://filmow.com/a-arvore-da-vida-t14320/

    Sublime!

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  8. Aryella, a chama da resistência continua acesa. Abraços

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  9. A engenhosa sutileza das alegorias bíblicas em torno do qual o filme é construído pode passar despercebida. Desconhecer o universo sobre o qual Malick construiu a sua história de vida pode nos levar a conclusões equivocadas.Malick estudou filosofia e conhece profundamente teologia, sendo admirador confesso de Kierkegaard.
    A mãe, figura feminina, que alguns estão interpretando com nuances panteístas, refere-se a Sophia (a sabedoria divina), citada com mais ênfase nos Provérbios (Pv. 8:22-36), e ao qual a teologia russa, com Bulgakov e Lossky, procurou aprofundar-se. A Sofia, eterna, incriada, constitui o fundamento da criação. Para Bulgakov, no estado original havia íntima conexão entre graça e natureza. Cristo é a encarnação da Sophia (sabedoria) (Jo. 1:1-5; I Cor. 1:24;30; Cl. 1:15-17; Hb 1:1-14).
    Lembro-me da meditação do teólogo Vladimir Lossky sobre a luz divina: “Esta luz ou brilho pode ser definida como a qualidade visível da divindade ou da graça em que Deus se faz conhecido. Não é uma realidade de ordem intelectual. Nem é uma realidade da ordem sensata. Essa luz enche ao mesmo tempo, tanto o intelecto quanto os sentidos, revelando-se ao homem como um todo, e não apenas a uma das suas faculdades”.
    A trilogia parece completa. Em Além da linha vermelha, enfrentamos a luta no coração da natureza e sentimos uma estranha saudade. O novo mundo é um hino que nos convida a superar a alienação da glória na forma de uma história de amor: “Mãe... Onde você mora? No céu? Nas nuvens? No mar? Me mostre seu rosto. Me dê um sinal... Não só dois... Um... Um... Eu sou... Eu sou”.
    Nos três filmes os personagens são forçados a olhar para o vazio, eles ressurgem com uma paz que excede todo o entendimento. Uma paz que penetra na própria estrutura da realidade. Na verdade, sentado na grande catedral de Malick é que começamos a compreender que, apesar da aparente indiferença da natureza, se voltarmos nossos rostos para a luz e contemplarmos a glória, Deus fala do redemoinho. Como falou a Jó, citado na abertura do filme.

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  10. Mais um detalhe: durante o sermão, as seguintes palavras são ditas: "Não há nada que seja imortal? Nada que não morra?". A câmera dirige-se para uma imagem de Jesus Cristo. A resposta está na frente dos olhos. Sutileza e genialidade do mestre Malick. Uma obra-prima para ser vista e revista.

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  11. Densidade incomum. Sem palavras.

    Alice

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  12. Amigo Cinéfilo, um dos filmes mais impactantes dos últimos tempos, até agora não consigo explicar o que sinto.

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  13. 100 palavras x~x~x~x~x~x

    Elizabeth/não a rainha

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  14. Olá Cinéfilo, com tantos comentários será que ainda cabe mais um?
    Para Malick parabéns pelo filme, a você Cinéfilo parabéns pela postagem.
    A Luz é a expressão da Presença entre Alfa e o Omega, e a luz de Malick iluminou os sentimentos de amor, de angústia, de busca, de encontro e reconciliação, sentimentos esses tão caros aos existencialistas como Kierkegaard e Hiedegger. Seu olhar poético traduziu em beleza não apenas a jornada humana, mas a compreensão sagrada e profana daquilo que podemos sintetizar como sendo o nosso conhecimento atual de mundo.
    Através da arte, Malick unificou com maestria o conhecimento laico e o metafísico no símbolo de uma árvore, sua religiosidade foi o fio condutor para falar filosoficamente do Tempo, o tempo passado preenchido em nossa memória pelo conhecimento e fé e o tempo futuro preenchido de expectação. Foi surpreendente o modo em como ele evidenciou que as dores, assim como as respostas, são temporais que a continuidade do caminho é permanência pergunta , ir ao encontro da luz é dissipar-se, a cada passo, das obscuridades sejam elas terrenas ou espirituais.
    Quem sabe possamos imaginar que Árvore da vida que Malick idealizou seja a percepção e o acolhimento para tantas outras árvores concebidas por outros povos, quem sabe elas sejam a intuição da existência do pomar Deus. Quem sabe não seria por ali o paraíso.
    Abraços

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  15. Muy buena la película. Una de las mejores de este año 2011.

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  16. Para os que desejam entender um pouco mais dos aspectos espirituais infiltrados no filme http://stillsearching.wordpress.com/2012/05/21/the-divine-guide-in-terrence-malicks-tree-of-life/
    e http://www.christianitytoday.com/ct/movies/reviews/2011/treeoflife.html

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  17. Admirável Cinéfilo:
    Os dois links indicados não funcionam...
    Com tantos elogios, eu queria também ver esse filme.
    Você pode respostá-lo? Por favor?

    Marco

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