Cine Um por Dia: Desencanto

terça-feira, 16 de abril de 2013

Desencanto

Título Original: Brief Encounter
Direção: David Lean
Gênero: Drama/Romance
Tempo de duração: 86 minutos
Ano de lançamento:1945

Sinopse: Laura (Celia Johnson) e Alec (Trevor Howard) se conhecem por acaso em uma estação de trem, quando ele remove um cisco do olho dela. Ele é um médico, ela é uma dona de casa. Ambos são de classe média, têm meia-idade e são razoavelmente felizes em seus casamentos. Em pouco tempo passam a se encontrar todas as quintas-feiras, mas apenas como bons amigos. Gradativamente surge uma paixão mútua e eles continuam a se encontrar regularmente, apesar de saberem que este amor é impossível.

Imdb: http://www.imdb.com/title/tt0037558/
Filmow: http://filmow.com/desencanto-t4815/

Torrent (Legenda no arquivo)

4 comentários:

Cinéfilo16 de abril de 2013 às 10:12
Aqui http://cineumpordia.blogspot.com.br/2013/03/a-senhora-palfrey-no-claremont.html

o cinéfilo Curitibano perguntou: "Quando seremos dignos do "Brief Encounter"?", um dos filmes preferidos da Vhannya, citado naquele filme.

Curitibano, dignidade deferida... :)
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Anônimo16 de abril de 2013 às 16:45
Cinéfilo, grande filme!
Parabéns pelo bom gosto e pelo escelente trabalho.
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Curitibano16 de abril de 2013 às 20:45
Valeu Cinéfilo!
Já baixei e assisti. A Vhannya tem toda razão.
Esperamos continuar sendo dignos (todos nós) de tanta beleza.
grande abraço!
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Felicidade Clandestina4 de maio de 2013 às 14:37
que maravilha de postagem!
obrigada =)
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Ortodoxia (G. K. Chesterton)

"Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.

Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós".

O Peso da Glória (C. S. Lewis)

"Os livros ou a música em que nos parecia morar a beleza vão trair-nos se neles confiarmos; ela não estava neles, apenas nos vinha por intermédio deles, e o que nos vinha era uma grande saudade. Tudo isso — a beleza, a memória do nosso passado — são belas imagens do que realmente desejamos... Porque eles não são a coisa propriamente dita; são apenas o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos.

Durante alguns minutos tivemos a ilusão de pertencer àquele mundo. Mas agora acordamos e descobrimos que não é assim. Fomos meros espectadores. A beleza sorriu, mas não para receber-nos; o seu rosto voltou-se em nossa direção, mas não para ver-nos. Não fomos aceitos, nem acolhidos, nem fomos convidados para a festa... A sensação de que somos tratados como estrangeiros neste universo, o desejo de nos fazer notar, de encontrar alguma resposta, de vencer o abismo que nos separa da realidade, tudo isso faz parte do nosso segredo inconsolável".