Cine Um por Dia: Paisagem na Neblina

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Paisagem na Neblina

Título original: Topio Stin Omichli / Landscape In The Mist
Direção: Theo Angelopoulos
Gênero: Drama
Tempo de duração: 127 minutos
Ano de lançamento: 1988
Sinopse: Voula e Alexandre são dois irmãos que partem em uma jornada a procura de seu pai, que supostamente vive na Alemanha. A obsessão pela figura paterna os levará ao limite entre a infância e a adolescência. Durante a viagem, eles enfrentam sérias dificuldades e são obrigados a amadurecer, abandonando precocemente a infância. Foi o vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Vencedor do Leão de Prata e do prêmio OCIC do Festival de Veneza de 1988. Vencedor do prêmio Interfilm do Fórum do Novo Cinema no Festival de Berlim de 1988. Vencedor do prêmio de Melhor Filme do European Film Award de 1989.

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Legenda:
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4 comentários:

jed12 de fevereiro de 2011 às 16:39
Vi no lançamento nos cinemas. Não me lembro muito bem da história, é o que está na sinopse, acho, mas como algumas cenas ficaram na minha memória, penso que conseguiria revê-lo agora. E recomendá-lo, embora não seja para todos os públicos.
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tribal5 de maio de 2011 às 19:32
muinto bom estupendo !!!
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Anônimo21 de agosto de 2011 às 21:52
Vi esse filme há mais de 10 anos e continuo apaixonada por ele. Assisti ainda em videocassete..rss
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André Alves3 de outubro de 2011 às 09:49
Vi este filme no Cine Bandeirantes em Cuiabá (MT) no início da década de 90. Excelente filme

http://cinemaemidia.blogspot.com/
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Ortodoxia (G. K. Chesterton)

"Uma criança balança as pernas ritmicamente por excesso de vida, não pela ausência dela. Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas, inalteradas. Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.

Mas talvez Deus seja forte o suficiente para exultar na monotonia. É possível que Deus todas as manhãs diga ao sol: “Vamos de novo”; e todas as noites à lua: “Vamos de novo”. Talvez não seja uma necessidade automática que torna todas as margaridas iguais; pode ser que Deus crie todas as margaridas separadamente, mas nunca se canse de criá-las. Pode ser que ele tenha um eterno apetite de criança; pois nós pecamos e ficamos velhos, e nosso Pai é mais jovem do que nós".

O Peso da Glória (C. S. Lewis)

"Os livros ou a música em que nos parecia morar a beleza vão trair-nos se neles confiarmos; ela não estava neles, apenas nos vinha por intermédio deles, e o que nos vinha era uma grande saudade. Tudo isso — a beleza, a memória do nosso passado — são belas imagens do que realmente desejamos... Porque eles não são a coisa propriamente dita; são apenas o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos.

Durante alguns minutos tivemos a ilusão de pertencer àquele mundo. Mas agora acordamos e descobrimos que não é assim. Fomos meros espectadores. A beleza sorriu, mas não para receber-nos; o seu rosto voltou-se em nossa direção, mas não para ver-nos. Não fomos aceitos, nem acolhidos, nem fomos convidados para a festa... A sensação de que somos tratados como estrangeiros neste universo, o desejo de nos fazer notar, de encontrar alguma resposta, de vencer o abismo que nos separa da realidade, tudo isso faz parte do nosso segredo inconsolável".